sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

O Hebreu Sobre A Lótus


Descobrindo O Buda Interior

Tudo começou no dia 12 de dezembro de 2003 quando eu fui convidado para palestrar para jovens formandos no Colégio Lumbini, na cidade de Suzano. Naquele ano, eu sequer atentei para o nome do Colégio e também não tenho certeza de que sabia o que Lumbini significava. Eu usei como motivação os Códigos do Filme Matrix

No ano seguinte, 2004, novamente fui convidado para dirigir algumas palavras aos jovens formandos daquele ano no mesmo Colégio Lumbini, e novamente não atentei para o seu significado.

Em 2005, uma jovem da nossa Hayk'la Arazuta (Comunidade Mística) chamada Ilaná, sonhou que ela e o noivo estavam nos EUA para cursar uma Universidade. Lá, eles eram recebidos por um oriental bastante dócil e que os conduziu a um amplo salão biblioteca e no momento no qual se despedia deles, olhou para a jovem e lhe saudou com a palavra Satori. Ilaná memorizou esta palavra pois sabia que ela era para mim. No salão biblioteca os jovens noivos foram recebidos por um afro-americano que os conduziu para assistir uma especie de reportagem onde um grande holocausto estava sendo praticado. O homem afro era Barack Obama e as imagens eram da Síria.

Ilaná me escreveu o sonho o qual guardo até hoje. Levei dez meses para descobrir o significado da palavra Satori, pois ainda não tinha internet na Comunidade. Naquele ano, 2005, eu criei o meu perfil no Orkut e uma jovem me adicionou e foi dela cuja mãe era budista que veio o conhecimento do que Satori é:

Satori (悟り) é um termo budista para "Despertar" e também para "Compreensão" ou "Entendimento". Ele é derivado do verbo japonês Satoru. Na tradição zen-budista, Satori refere-se à experiência de Kensho que signfica "ver sua verdadeira natureza ". Ken significa "ver", shō significa "natureza" ou "essência". Satori e Kensho são comumente traduzido como iluminação. Num sentido mais profundo Satori é significa "Tu és o Buda - O Iluminado".

Eu sempre amei o Oriente. Amava e ainda amo ouvir músicas orientais, tanto japonesas como hindus. Na infância, os meus seriados favoritos eram os japoneses como, Ultraseven, Ultraman, Nacional Kid e o animê Fantomas - o Guerreiro da Justiça. Eu não sabia que toda esta atração era divido a uma das centelhas de almas em mim escondida.

O conhecimento de que D'us me chamava de Satori me abalou. Eu era o rabino da nossa Comunidade e me considerava um judeu, mesmo caminhando pela estrada corrompida do ortodoxismo judaico.

Os sonhos não pararam. Em 2007, no dia 14 de maio, eu mesmo sonhei com o Buda. Eis o sonho: 

"Eu comparecia diante do Buda e fazia uma queixa a ele. Ele estava sentado num trono e eu reclamava da minha ex namorada que ela tinha tentando me prejudicar. Algo como uma “mandala” era enviada do Buda e quando chegava na vila em que esta jovem morava com seu atual companheiro e o bebe deles, aquela mandala se virava para o sol e a luz era refletida para a casa deles avisando que eles deveriam comparecer diante do Buda. Então o Buda os avaliava e os separava mandando o rapaz embora que era levado por dois homens, e a jovem tinha seu bebe tomado pelo Buda. Num determinado momento, o Buda tomou a criança e sentou-se sobre ela, mas seu intuito era testar o rapaz e a moça. O rapaz não teve reação, mas eu implorei pela criança, pedindo ao Buda que não fizesse aquilo. E ai ele entregava a criança para a mãe".

O Buda estava me testando para ver se havia mesmo bondade em mim e se eu seria capaz de interceder por alguém que havia tentando me prejudicar.

Em 2008 sonhei novamente. Desta vez eu estava recebendo em um local belíssimo, como se fosse um mosteiro budista, a benção de um monge onde eu também me tornava um monge. Este foi o ano no qual faleceu o grande ator David Carradine - o Kwai Chang Caine da série Kung Fu que eu amo até os dias atuais.

Em 2011, no dia 24 de fevereiro, eu comecei a escrever um conto místico para o meu livro Crônicas De Qédem, e nem conto se revelou a personagem Dipankara Vedas - chamada de "O Fabricante de Candelabras" - as Lâmpadas Místicas da Sabedoria. Imediatamente senti que Dipankara era um aspecto meu, uma centelha de alma que estava oculta da minha consciência ainda não totalmente desperta. Eu postei um recado no Facebook avisando que eu estaria assumindo, além do meu nome hebreu, o nome Dipankara Vedas.

No dia 3 de maio de 2012, eu fui acometido de uma arritmia cardíaca. No dia 4 fui à Santa Casa de Misericórdia de Suzano para fazer um eletro. o Wesak Festival de Buda (היום של הירח המלא) seria celebrado no dia 6. Depois de ser diagnosticado com esta arritmia que era temporária, resolvi ir ao templo budista em Suzano para receber bênçãos de um monge. O sonho se realizava.

No mesmo mês de maio, dois alunos meus, orientais, me convidaram para ir ao Templo Budista Zulai em Cotia. Foi uma experiência muito significativa e então assumi o nome Dipankara. Eu ainda não conhecia todo o segredo.

Anos antes, no dia 2 de março de 2001, que foi o dia 7 de Adar (Hilulá de Moisés), meu mestre, cuja centelha de alma vive em mim junto com a centelha do seu amado aluno, em yibur no meu professor de judaísmo, me ordenou como o rabino da nossa recém fundada Comunidade naquele ano. Neste dia, o Talibã explodiu a gigante estátua do Buda Dipankara no Afeganistão, mas foi somente em 2014, quando meu Despertar se completou e que acordei, na manhã de sábado de 27 de setembro, sabendo quem eu era e quem havia sido em outras vidas, que descobri, através de uma palestra realizada pelo Lama Padma Santen e postada no Youtube, que Dipankara havia sido um dos primeiros budas na antiguidade.

Em 2015, pesquisando um Código na Torá para uma querida, descobri que o meu próprio apelido espiritual, o nome da centelha do buda em mim, estava no mesmo Código. Ao abri-lo, notei que, não apenas estava escrito Dipankara, mas "Rabi Dipankara" e cruzando-o estava escrito "Aos 50 anos irá para lá, Tzfat (Safed) - a cidade dos Cabalistas em Israel". Eu não havia atentado para esta linha. Então, sonhei, em 2016, que estava no saguão de um aeroporto na Dinamarca ao lado de uma amiga querida que reside lá. Eu estava vestido com meu turbante preto. Logo em seguida tive outro sonho onde me foi mostrado o Sha'ar Ha'Guilgulim e as palavras de Raban Iochanan Ben Zaccai: E preparemos uma cadeira para o Ezequias, rei de Judá. Ele está vindo". Logo após este sonho eu recebi um convite de uma querida amiga que mora em Israel para ir passar alguns meses em sua casa lá.

Um querido amigo, tradutor do Sêfer Yetzirá publicado pela Editora Sêfer, me disse que eu iria sim, este é o desígnio do Criador e que D'us iria me enviar "O Cavalo Selado" para que eu fosse, e realmente como ele havia profetizado, aconteceu. Eu tirei meu passaporte e ganhei de outro querido amigo que mora no Reino Unido, a passagem de ida e volta para Israel. O Código se realiza.


O Código: Rabi (Amarelo) Dipankara (Vermelho) Ele é o Buda (azul/abóbora). Aos 50 anos para Safed (verdade e rosa). Também em verdade está acima o nome da jovem a quem eu pesquisava e "homem bem-aventurado". 

Foi através destas experiências e do conhecimento da Sabedoria Escondida da Torá que eu Despertei e descobri o meu Buda Interior.

Diário
16 de Abril de 2015
19h21m

: - "Meditava pela manhã e na minha Kavanná (introspecção) contemplei-me em uma encarnação onde eu fora um Buda que meditava dentro de uma caverna onde haviam mil outros Budas. Nunca havia lido ou estudado nada a respeito, mas quando voltei da meditação fui pesquisar no Google e descobri que existe um lugar chamado "Caverna dos Mil Budas" que fica na China. Durante minha introspecção neste lugar Sagrado havia uma frase que flutuava sobre minha cabeça escrita em hebraico "Meurat Élef Budahot (מערת אלף בודהות) - Caverna dos Mil Budas". 

Diário
17 De Abril de 2015
Manhã

: - "Durante minha Kavanná, fui transladado novamente para aquele lugar Santo (A Caverna Dos Mil Budas), mas desta vez, havia diante de mim uma Lótus Radiante com Mil Pétalas. Nunca havia visto Flor tão bela e luminosa". Estas foram as minhas primeiras visões da "Pineal - A Cidade Luz" e eu nunca havia lido que, na antiguidade, a Pineal era chamada de "Lótus De Mil Pétalas".


Poemas Místicos
Dipankara Vedas

"Fecho os olhos e visto minha alma no corpo luminoso de Dipankara na Terra dos Budas. Sento-me sobre a minha Lotus de Mil Pétalas e o coral de milhares de vozes que ouço , são de infinitas almas entoando a Sabedoria".

"Ter descoberto o Buda dentro de si mesmo, e o maior milagre que se pode alcançar". 

"Um Buda também deve ser humano, para mostrar aos outros seres que eles também podem alcançar a Iluminação".

"O que Despertou, despertou também a muitos. Um Buda gera outro Buda até o dia que seremos todos Budas".

Sobre encontrar a Iluminação 

"Somente quando a pessoa deseja ardentemente encontrar o Buda, o Cristo, o Messias, Krishna, somente quando ardentemente desejar, então, pela Sabedoria o Buda surgirá diante dela e ela o encontrara no seu próprio interior".

"Queria encontrar palavras para descrever como é maravilhoso fechar os olhos a qualquer momento e contemplar o Estado Do Buda Desperto no meu interior e toda sua Sabedoria. Queria encontrar, mas somente posso compartilhar a Sabedoria e emerge do Jardim dos Treze Budas reveladas a mim pelo Buda que levita sobre a Lótus de Luz no centro da piscina luminosa no meio do Jardim".

O Que Apascenta Entre As Lótus 

Todas as manhãs, após permanecer na "Ohël Moëd Ya'aqov (אהל מועד יעקב) - Tenda da Justiça - O Pilar Central da Árvore das Vidas da Sefirá Tiferet - O Ponto entre a Severidade e a Serenidade - e de agradáveis conversas com Avraham, Yitzchaq e Ya'akov, despeço-me e com as Brachot (bênçãos) dos Patriarcas, desço ao Heichal ha'Sodot (היכל הסודות) - O Palácio dos Mistérios - para ouvir dos Lábios da Tara'á (תרעא) - A Sentinela - os Segredos da Sabedoria que descem do Trono do Divino na forma de uma Coroa cravejada com pedras preciosas (mistérios divinos). Nesta manhã enquanto meditava, a imagem de Dipankara Buda emergiu na minha Kavanná. Ao seu redor uma aura de luz (אור מקיף) - Luz Circundante - sobre a qual levitavam as Letras do Alfabeto Divino. Inúmeros mistérios estavam ali e um deles era um segredo Codificado pelo Rei Salomão em Shir ha'Shirim Pereq 6, passuq 3° (Cântico dos Cânticos 6:3): "Ani Le'Dodi ve'Dodi Lí ha'Roêh ba'Shoshanim (אֲנִי לְדוֹדִי וְדוֹדִי לִי, הָרֹעֶה בַּשּׁוֹשַׁנִּים)". A tradução aproximada seria "Eu sou para o meu amado e o meu amado é para mim, o que apascenta entre as Lótus". Enquanto eu contemplava o verso que, como vaga-lumes levitavam ao redor do Desperto, a palavra "Pastor (ha'Roêh)" se permutou. Suas letras mudaram de lugar se transformando em "ha"Ër Ha'Shem (הער ה)" cujo significado é "O Desperto do Sagrado". Qual é então o segredo deste verso? Quando algum desperta no mundo em sua geração, a Shekináh (שכינה) - A Presença Divina, a Esposa do Rei - vem e se declara para o que Despertou "Eu sou para o meu amado e o meu amado é para mim, o Desperto do Sagrado entre as Lótus". Ele se tornou o Buda, o Cristo, o Messias e agora recebe por mérito casar-se com a Shekináh, sua verdadeira Esposa.

Foi desta visão mística que nasceu a capa para o livro "O Hebreu Sobre A Lótus" e que você pode contemplar aqui abaixo.


Foi então, depois de todas estas experiências que eu atentei que o Buda Gautama havia nascido nos Jardins de Lumbini e que antes, em uma vida anterior, ele recebeu de Dipankara Buda que seria um buda no futuro.

Autor
Dipankara Vedas
"O Hebreu Sobre A Lótus"
Em Processo De Criação