quarta-feira, 20 de junho de 2018

Abraão & Os Vedas


Se você não acredita que os Vedas e o Vedanta tiveram origem com o Pai Abraão, o primeiro de todos os Budas, se prefere acreditar no dogma religioso judaico-cristão manipulado para excluir e segregar, aqui vai uma evidência na própria Torá de que os Vedas vieram de Abraão:

A Torá nos conta "E Abraão tomou outra mulher; e o seu nome era Quetura; E deu-lhe à luz Zinrãm, Yaqshan, Midan, Midiãn, Yishbaq e Shua. E Yaqshan gerou Shiva e Dedãn; e os filhos de Dedãn foram Assurim, Letusim e Leumim. E os filhos de Midiãn foram Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda. Estes todos foram filhos de Quetura. Porém Abraão deu tudo o que tinha a Isaque; Mas aos filhos das concubinas que Abraão tinha, deu Abraão presentes e, vivendo ele ainda, despediu-os do seu filho Isaque, enviando-os ao oriente, para a terra oriental (Gênesis 25:1-6)".

No versículo segundo, lemos "Va'teléd ló et Zimran...(וַתֵּלֶד לוֹ, אֶת-זִמְרָן)...". A letra inicial de "Va'teléd (וַתֵּלֶד)" que é a letra "Vav (וַ)" junto com as letras "Dalet (ד)" de "teléd (תֵּלֶד), "Vav (וַ)" de "Ló (לוֹ)" e a letra "Tav (ת)" de "et (אֶת)" são as "roshei teivos (iniciais) e sofei teivos (finais) de "Vedut (ודות)" que em hebraico se traduz "Vedas". Note ainda que, Abraão enviou os filhos de Qeturá para o Oriente e que, além disso, o nome Qeturá significa "Incenso".

Além do mais, um dos filhos de Qeturá se chamava "Shiva" e não "Seba" como o traduziram a fim de enganar, iludir e segregar.

Agora, a tradição Vedanta não se iniciou com Abraão, mas com Adam ha'Rishon (o primeiro Adão) e por isso o Sânscrito aparece na Torá e é umas dos idiomas sagrados do Jardim do Éden de Qédem, e por isso lemos "... e os enviou à Qedmá, para Aretz Qedem."

O Jardim Do Éden De Qedem

"E plantou Adonai Elohim jardim no Éden de Qédem e alocou naquele lugar, o Adão que havia formado (וַיִּטַּע יְהוָה אֱלֹהִים, גַּן-בְּעֵדֶן--מִקֶּדֶם; וַיָּשֶׂם שָׁם, אֶת-הָאָדָם אֲשֶׁר יָצָר.)."

Gênesis 2:8

Note que Adonai colocou Adão em um Jardim no Éden de Qédem assim como Abraão enviou seus filhos com Qeturá para Qedmá na Terra de Qédem

Aaron & O Sacerdócio

Em outro lugar, nós encontramos um segredo maravilhoso codificado dentro de um versículo que fala de Aarão, seus filhos e o sacerdócio. Em Bamidbar capítulo 3, no versículo 10, lemos:

"Mas a Arão e a seus filhos ordenarás que guardem o seu sacerdócio, e o estranho que se aproximar morrerá (וְאֶת-אַהֲרֹן וְאֶת-בָּנָיו תִּפְקֹד, וְשָׁמְרוּ אֶת-כְּהֻנָּתָם; וְהַזָּר הַקָּרֵב, יוּמָת.)." 

Números 3:10

Dentro do versículo, a partir do termo "banaiv (בָּנָיו )" que se traduz para "seus filhos" e seguindo "tifkod ve'shamru et... (תִּפְקֹד, וְשָׁמְרוּ אֶת)" as letras finais, ou seja, as "sofei teivos" são as letras do termo "vedut" que se traduz para "Vedas". Veja abaixo:

וְאֶת-אַהֲרֹן וְאֶת-בָּנָיו תִּפְקֹד, וְשָׁמְרוּ אֶת-כְּהֻנָּתָם; וְהַזָּר הַקָּרֵב, יוּמָת.

Esta descoberta nos leva à seguinte questão: Aarão e seus filhos foram eleitos guardiões de uma tradição mais tarde chamada "judaísmo" ou de uma tradição esotérica da sabedoria que emergiu no Éden de Qédem chamada Veda? Deixo para que você, usando as mesmas ferramentas que o Sagrado nos deixou, as ferramentas da QABALÁH, encontre a resposta e não a substituição de qualquer dogma religioso.

ABRÃO E BUDA

"E Adonai disse a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o lado do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente."

וַיהוָה אָמַר אֶל-אַבְרָם, אַחֲרֵי הִפָּרֶד-לוֹט מֵעִמּוֹ, שָׂא נָא עֵינֶיךָ וּרְאֵה, מִן-הַמָּקוֹם אֲשֶׁר-אַתָּה שָׁם--צָפֹנָה

 וָנֶגְבָּה, וָקֵדְמָה וָיָמָּה.

Gênesis 13:14

Qédmah é como é chamada a Índia na Torah. É um vocábulo traduzido geralmente para oriente. Dentro dele nós temos BUDA codificado.


Estudar e investigar é melhor do que se tornar um escravo de dogmas religiosos repletos de ódio e segregação, iludidos pela luz do ego. É preferível ser expulso de toda a religião e caminhar solitário na terra dos iluminados a ser escravo na terra da escuridão religiosa.


Autor
Dipankara Vedas
Bën Mähren Qadësh

Iluminação: Jó & Seus Cinco Amigos


Jó & Seus Cinco Amigos 
Uma parábola sobre Iluminação e o Despertar. 

Na história de Yóv (Jó) que nos é apresentada no Tana'k (Bíblia Hebraica), ele é um homem justo e muito rico, até que o Satan aparece para acusá-lo e requerer permissão do Divino para tirar tudo o que ele possuía. O Satan é o Ego. 

Se Jó era um "Ish-Tzadiq (Justo) como apresentando no Tana'k, qual foi a razão secreta de o Sagrado, bendito seja Ele, permitir ao Satan o ferir? 

O Sêfer ha'Zôhar ha'Qadosh (O Livro Do Esplendor) revela que Jó  não conhecia a sua própria escuridão e assim também não conhecia seu potencial para a iluminação e o Despertar e esta é a razão de Jó escolher sofrer tudo a que foi submetido: Alcançar a Iluminação e o Despertar. Além do mais, em Sha'ar ha'Gilgulim (Portão das Reencarnações) nos é revelado que Yóv era o gilgul de Terach, o pai de Avraham (Abraão) que havia pecado e precisava fazer a retificação do seu erro. 

Neste conto esotérico de Jó e nos é dito que ele possuía Cinco amigos. Estes cinco amigos de Jó aludem aos Cinco níveis da alma chamados Néfesh (alma animal), Ruach (Espírito), Neshamáh (Alma Divina), Hayáh (Essência Viva) e Yechidáh (A unificação de todas as centelhas). 

No Tana'k encontramos as Cinco Meguilot (Pergaminhos). O termo Meguiláh (singular) tem raiz na palavra guilgul e que é o termo hebraico para reencarnação. Uma megiláh é um pergaminho todo escrito, enrolado sobre si mesma e selado e por isso o termo alude à reencarnação. A leitura destas cinco meguilot nos ajuda a reparar nos tikunim (karmas) dos cinco níveis da alma. São as Cinco meguilot: Esther, Cântico Dos Cânticos, Ruth, Eichá (Lamentações) e Qohelet (Eclesiastes).

Qohelét, por exemplo, tem o renomado passuq (versículo) no qual lemos:

"Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece (דּוֹר הֹלֵךְ וְדוֹר בָּא, וְהָאָרֶץ לְעוֹלָם עֹמָדֶת.)." 

Eclesiastes 1:4

Em Sha'ar ha'Gilgulim, o mestre Chaim Vital explica que, "Uma geração vai, e outra geração vem..." são os homens que precisam ser reencarnados para realizarem seus tikunim (correções) e, "... mas a terra permanece para sempre" são as mulheres que não precisam ser reencarnadas, mas o fazem para ajudar a humanidade. Outro ilustre versículo em Qohelet também faz uma menção implícita mas muito clara à reencarnação. Ele diz:

"O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos (הוֹלֵךְ, אֶל-דָּרוֹם, וְסוֹבֵב, אֶל-צָפוֹן; סוֹבֵב סֹבֵב הוֹלֵךְ הָרוּחַ, וְעַל-סְבִיבֹתָיו שָׁב הָרוּחַ.)." 

Eclesiastes 1:6

Na verdade, as traduções da Bíblia são muito ruins e mal realizadas e feitas de forma a dar autoridade aos dogmas católicos-cristãos corrompidos. O versículo não faz alusão ao vento, mas ao ruach (espírito) que é o segundo nível da alma. Ele diz:

"Caminha para o Sul e gira para o Norte, gira em circulos e caminha o ruach (espírito) e e sobre seus giros retorna o espírito (ruach)."

O conto alegórico de Jó é o mesmo que encontramos na vida de Buda e de Yeshu'a (Jesus). Buda tinha Cinco Discípulos chamados de Ascetas e Jesus teve primeiro Cinco Discípulos que foram André, Simão, Filipe, Natanael e Bartolomeu. Jô, Buda e Jesus são uma parábola sobre a mesma coisa: Reencarnação, Iluminação e Despertar. 

Os Cinco amigos de Jô eram, na verdade, uma alusão aos cinco níveis da sua alma. Os cinco discípulos de Buda eram, na verdade, alusões aos cinco níveis da sua alma, e finalmente, os cinco primeiros discípulos de Yeshu'a eram também, e na verdade, uma alegoria sobre os cinco níveis da sua alma. Quem escreveu sobre Jô foi Moisés. O Shaar Ha"Guilgulim nos informa que Jô era uma reencarnação de Terach (como mencionado acima) que havia sido o Pai de Abraão. 

Todos nós devemos fazer as correções para irmos merecendo estes cinco níveis de alma que vão sendo agregados um sobre o outro como num casamento múltiplo. Os que estão no nível da religião possuem apenas o primeiro nível da alma, a nefesh (alma animal) e precisam realizar os preceitos da Torá para merecerem o segundo nível. Os que estão no nível do estudo da Torah, merecem o Ruach que é o segundo nível e os que estudam os segredos ocultos do Zohar merecem a Neshamáh (alma divina).

 

Buda & o Zôhar 

Buda não só estudou toda a Sabedoria dos Brâmanes (sabedoria de Abraão) e outras tradições, como também o Zôhar - O Livro do Esplendor - até alcançar a iluminação (Hebraico Ziharáh) e o Deveikut - o Aderência/atamento total ao Divino. Isto está aludido no nome da sua esposa e de seu filho. A esposa de Buda se chamava Yashodhara, nome que vem do Sânscrito Yasas, significando Esplendor e Dhara que é Portadora. Yashodhara é Portadora do Esplendor (Zôhar). Já o filho que Siddartha se chamou Raula cujo sindicado e Amarração/Atamento (ao Divino). Nos sabemos que nomes de filhos e esposas nos livros da Sabedoria são alusões esotéricas. Por exemplo, na história de Noé nos é dito que ele teve três filhos, e o Zôhar revela que estes três filhos são três dos cinco níveis da alma, néfesh (Ham), ruach (Yafét) e neshamáh (Shem). Tudo é uma parábola sobre iluminação e o Despertar. 

Autor
Dipankara Vedas


O Hebreu Sobre A Lótus