quarta-feira, 20 de junho de 2018

Abraão & Os Vedas


Se você não acredita que os Vedas e o Vedanta tiveram origem com o Pai Abraão, o primeiro de todos os Budas, se prefere acreditar no dogma religioso judaico-cristão manipulado para excluir e segregar, aqui vai uma evidência na própria Torá de que os Vedas vieram de Abraão:

A Torá nos conta "E Abraão tomou outra mulher; e o seu nome era Quetura; E deu-lhe à luz Zinrãm, Yaqshan, Midan, Midiãn, Yishbaq e Shua. E Yaqshan gerou Shiva e Dedãn; e os filhos de Dedãn foram Assurim, Letusim e Leumim. E os filhos de Midiãn foram Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda. Estes todos foram filhos de Quetura. Porém Abraão deu tudo o que tinha a Isaque; Mas aos filhos das concubinas que Abraão tinha, deu Abraão presentes e, vivendo ele ainda, despediu-os do seu filho Isaque, enviando-os ao oriente, para a terra oriental (Gênesis 25:1-6)".

No versículo segundo, lemos "Va'teléd ló et Zimran...(וַתֵּלֶד לוֹ, אֶת-זִמְרָן)...". A letra inicial de "Va'teléd (וַתֵּלֶד)" que é a letra "Vav (וַ)" junto com as letras "Dalet (ד)" de "teléd (תֵּלֶד), "Vav (וַ)" de "Ló (לוֹ)" e a letra "Tav (ת)" de "et (אֶת)" são as "roshei teivos (iniciais) e sofei teivos (finais) de "Vedut (ודות)" que em hebraico se traduz "Vedas". Note ainda que, Abraão enviou os filhos de Qeturá para o Oriente e que, além disso, o nome Qeturá significa "Incenso".

Além do mais, um dos filhos de Qeturá se chamava "Shiva" e não "Seba" como o traduziram a fim de enganar, iludir e segregar.

Agora, a tradição Vedanta não se iniciou com Abraão, mas com Adam ha'Rishon (o primeiro Adão) e por isso o Sânscrito aparece na Torá e é umas dos idiomas sagrados do Jardim do Éden de Qédem, e por isso lemos "... e os enviou à Qedmá, para Aretz Qedem."

O Jardim Do Éden De Qedem

"E plantou Adonai Elohim jardim no Éden de Qédem e alocou naquele lugar, o Adão que havia formado (וַיִּטַּע יְהוָה אֱלֹהִים, גַּן-בְּעֵדֶן--מִקֶּדֶם; וַיָּשֶׂם שָׁם, אֶת-הָאָדָם אֲשֶׁר יָצָר.)."

Gênesis 2:8

Note que Adonai colocou Adão em um Jardim no Éden de Qédem assim como Abraão enviou seus filhos com Qeturá para Qedmá na Terra de Qédem

Aaron & O Sacerdócio

Em outro lugar, nós encontramos um segredo maravilhoso codificado dentro de um versículo que fala de Aarão, seus filhos e o sacerdócio. Em Bamidbar capítulo 3, no versículo 10, lemos:

"Mas a Arão e a seus filhos ordenarás que guardem o seu sacerdócio, e o estranho que se aproximar morrerá (וְאֶת-אַהֲרֹן וְאֶת-בָּנָיו תִּפְקֹד, וְשָׁמְרוּ אֶת-כְּהֻנָּתָם; וְהַזָּר הַקָּרֵב, יוּמָת.)." 

Números 3:10

Dentro do versículo, a partir do termo "banaiv (בָּנָיו )" que se traduz para "seus filhos" e seguindo "tifkod ve'shamru et... (תִּפְקֹד, וְשָׁמְרוּ אֶת)" as letras finais, ou seja, as "sofei teivos" são as letras do termo "vedut" que se traduz para "Vedas". Veja abaixo:

וְאֶת-אַהֲרֹן וְאֶת-בָּנָיו תִּפְקֹד, וְשָׁמְרוּ אֶת-כְּהֻנָּתָם; וְהַזָּר הַקָּרֵב, יוּמָת.

Esta descoberta nos leva à seguinte questão: Aarão e seus filhos foram eleitos guardiões de uma tradição mais tarde chamada "judaísmo" ou de uma tradição esotérica da sabedoria que emergiu no Éden de Qédem chamada Veda? Deixo para que você, usando as mesmas ferramentas que o Sagrado nos deixou, as ferramentas da QABALÁH, encontre a resposta e não a substituição de qualquer dogma religioso.

ABRÃO E BUDA

"E Adonai disse a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o lado do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente."

וַיהוָה אָמַר אֶל-אַבְרָם, אַחֲרֵי הִפָּרֶד-לוֹט מֵעִמּוֹ, שָׂא נָא עֵינֶיךָ וּרְאֵה, מִן-הַמָּקוֹם אֲשֶׁר-אַתָּה שָׁם--צָפֹנָה

 וָנֶגְבָּה, וָקֵדְמָה וָיָמָּה.

Gênesis 13:14

Qédmah é como é chamada a Índia na Torah. É um vocábulo traduzido geralmente para oriente. Dentro dele nós temos BUDA codificado.


Estudar e investigar é melhor do que se tornar um escravo de dogmas religiosos repletos de ódio e segregação, iludidos pela luz do ego. É preferível ser expulso de toda a religião e caminhar solitário na terra dos iluminados a ser escravo na terra da escuridão religiosa.


Autor
Dipankara Vedas
Bën Mähren Qadësh

Iluminação: Jó & Seus Cinco Amigos


Jó & Seus Cinco Amigos 
Uma parábola sobre Iluminação e o Despertar. 

Na história de Yóv (Jó) que nos é apresentada no Tana'k (Bíblia Hebraica), ele é um homem justo e muito rico, até que o Satan aparece para acusá-lo e requerer permissão do Divino para tirar tudo o que ele possuía. O Satan é o Ego. 

Se Jó era um "Ish-Tzadiq (Justo) como apresentando no Tana'k, qual foi a razão secreta de o Sagrado, bendito seja Ele, permitir ao Satan o ferir? 

O Sêfer ha'Zôhar ha'Qadosh (O Livro Do Esplendor) revela que Jó  não conhecia a sua própria escuridão e assim também não conhecia seu potencial para a iluminação e o Despertar e esta é a razão de Jó escolher sofrer tudo a que foi submetido: Alcançar a Iluminação e o Despertar. Além do mais, em Sha'ar ha'Gilgulim (Portão das Reencarnações) nos é revelado que Yóv era o gilgul de Terach, o pai de Avraham (Abraão) que havia pecado e precisava fazer a retificação do seu erro. 

Neste conto esotérico de Jó e nos é dito que ele possuía Cinco amigos. Estes cinco amigos de Jó aludem aos Cinco níveis da alma chamados Néfesh (alma animal), Ruach (Espírito), Neshamáh (Alma Divina), Hayáh (Essência Viva) e Yechidáh (A unificação de todas as centelhas). 

No Tana'k encontramos as Cinco Meguilot (Pergaminhos). O termo Meguiláh (singular) tem raiz na palavra guilgul e que é o termo hebraico para reencarnação. Uma megiláh é um pergaminho todo escrito, enrolado sobre si mesma e selado e por isso o termo alude à reencarnação. A leitura destas cinco meguilot nos ajuda a reparar nos tikunim (karmas) dos cinco níveis da alma. São as Cinco meguilot: Esther, Cântico Dos Cânticos, Ruth, Eichá (Lamentações) e Qohelet (Eclesiastes).

Qohelét, por exemplo, tem o renomado passuq (versículo) no qual lemos:

"Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece (דּוֹר הֹלֵךְ וְדוֹר בָּא, וְהָאָרֶץ לְעוֹלָם עֹמָדֶת.)." 

Eclesiastes 1:4

Em Sha'ar ha'Gilgulim, o mestre Chaim Vital explica que, "Uma geração vai, e outra geração vem..." são os homens que precisam ser reencarnados para realizarem seus tikunim (correções) e, "... mas a terra permanece para sempre" são as mulheres que não precisam ser reencarnadas, mas o fazem para ajudar a humanidade. Outro ilustre versículo em Qohelet também faz uma menção implícita mas muito clara à reencarnação. Ele diz:

"O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos (הוֹלֵךְ, אֶל-דָּרוֹם, וְסוֹבֵב, אֶל-צָפוֹן; סוֹבֵב סֹבֵב הוֹלֵךְ הָרוּחַ, וְעַל-סְבִיבֹתָיו שָׁב הָרוּחַ.)." 

Eclesiastes 1:6

Na verdade, as traduções da Bíblia são muito ruins e mal realizadas e feitas de forma a dar autoridade aos dogmas católicos-cristãos corrompidos. O versículo não faz alusão ao vento, mas ao ruach (espírito) que é o segundo nível da alma. Ele diz:

"Caminha para o Sul e gira para o Norte, gira em circulos e caminha o ruach (espírito) e e sobre seus giros retorna o espírito (ruach)."

O conto alegórico de Jó é o mesmo que encontramos na vida de Buda e de Yeshu'a (Jesus). Buda tinha Cinco Discípulos chamados de Ascetas e Jesus teve primeiro Cinco Discípulos que foram André, Simão, Filipe, Natanael e Bartolomeu. Jô, Buda e Jesus são uma parábola sobre a mesma coisa: Reencarnação, Iluminação e Despertar. 

Os Cinco amigos de Jô eram, na verdade, uma alusão aos cinco níveis da sua alma. Os cinco discípulos de Buda eram, na verdade, alusões aos cinco níveis da sua alma, e finalmente, os cinco primeiros discípulos de Yeshu'a eram também, e na verdade, uma alegoria sobre os cinco níveis da sua alma. Quem escreveu sobre Jô foi Moisés. O Shaar Ha"Guilgulim nos informa que Jô era uma reencarnação de Terach (como mencionado acima) que havia sido o Pai de Abraão. 

Todos nós devemos fazer as correções para irmos merecendo estes cinco níveis de alma que vão sendo agregados um sobre o outro como num casamento múltiplo. Os que estão no nível da religião possuem apenas o primeiro nível da alma, a nefesh (alma animal) e precisam realizar os preceitos da Torá para merecerem o segundo nível. Os que estão no nível do estudo da Torah, merecem o Ruach que é o segundo nível e os que estudam os segredos ocultos do Zohar merecem a Neshamáh (alma divina).

 

Buda & o Zôhar 

Buda não só estudou toda a Sabedoria dos Brâmanes (sabedoria de Abraão) e outras tradições, como também o Zôhar - O Livro do Esplendor - até alcançar a iluminação (Hebraico Ziharáh) e o Deveikut - o Aderência/atamento total ao Divino. Isto está aludido no nome da sua esposa e de seu filho. A esposa de Buda se chamava Yashodhara, nome que vem do Sânscrito Yasas, significando Esplendor e Dhara que é Portadora. Yashodhara é Portadora do Esplendor (Zôhar). Já o filho que Siddartha se chamou Raula cujo sindicado e Amarração/Atamento (ao Divino). Nos sabemos que nomes de filhos e esposas nos livros da Sabedoria são alusões esotéricas. Por exemplo, na história de Noé nos é dito que ele teve três filhos, e o Zôhar revela que estes três filhos são três dos cinco níveis da alma, néfesh (Ham), ruach (Yafét) e neshamáh (Shem). Tudo é uma parábola sobre iluminação e o Despertar. 

Autor
Dipankara Vedas


O Hebreu Sobre A Lótus

terça-feira, 18 de julho de 2017

Abraão - O Pai De Todos Os Budas


Bereshit 13 versículo 14, parashá (Porção) Lech Lechá (Parta para ti mesmo): "Va'HASHEM amar el-Avram acharei hipared-Lot me'imo sa na eynecha ure'eh min-hamakom asher-atah sham tzafonah vanegbah vakedmah vayamah (וַיהוָה אָמַר אֶל-אַבְרָם, אַחֲרֵי הִפָּרֶד-לוֹט מֵעִמּוֹ, שָׂא נָא עֵינֶיךָ וּרְאֵה, מִן-הַמָּקוֹם אֲשֶׁר-אַתָּה שָׁם--צָפֹנָה וָנֶגְבָּה, וָקֵדְמָה וָיָמָּה)". Tradução aproximada: "E disse HASHEM a Abrão, depois que Ló se separou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente (Gênesis, 13)". O restante da tradução e seu sentido literal é apenas mera confusão que deu aos ortodoxos religiosos a ilusão de uma terra demarcada que pertence unicamente a eles. Perplexidade e confusão apenas. 

Eis aqui vem a pergunta: D'us deu a Abrão e seus descendentes a Índia? A resposta é sim, porque Qedmáh (Índia) é mencionada no verso! E o que é mais surpreendente é que, Buda aparece codificado dentro das duas penúltimas palavras que são "va'negbá va'Qedmáh (וָנֶגְבָּה, וָקֵדְמָה)" a cada um salto equidistante a partir da letras Beit (בָּ) de Negbá. A sequência é a que se segue: בָּוָדְה (Buda) Tomamos a letra Beit (ב) de Negbá, saltamos a próxima e tomamos a letra Vav (ו) de "va'Qedmáh", saltamos a seguinte e tomamos a letra Dalet (ד) de Qedmáh e então pulamos a seguinte e tomamos a letra Hê (ה) também de Qedmáh e, quando as juntamos descobrimos "Buda" que não é uma palavra hebraica, mas sânscrita escondida dentro de um texto hebreu. 

וָנֶגְבָּה, וָקֵדְמָה

Os cabalistas concordam que Qedmáh é a Índia conforme revelado pelo próprio Zôhar ha'Qadosh sobre o passuq (verso) 6 de Genesis 25: Aos filhos das concubinas que Abraão tinha, deu ele dádivas; e, ainda em vida, os separou de seu filho Isaque, enviando-os ao Oriente (Qédem), para a terra oriental (Qedmáh)". 

ו וְלִבְנֵי הַפִּילַגְשִׁים אֲשֶׁר לְאַבְרָהָם, נָתַן אַבְרָהָם מַתָּנֹת; וַיְשַׁלְּחֵם מֵעַל יִצְחָק בְּנוֹ, בְּעוֹדֶנּוּ חַי, קֵדְמָה, אֶל-אֶרֶץ קֶדֶם.

Lembrando que estas concubinas foram Hagar, a mãe de Ishmael e Keturá, a mãe de Shiva (ver Genesis 25: 1-6). Fica evidenciado que os Budas emergiram de Abraão pai também dos filhos do Oriente. Por que, então, as religiões afirmam que apenas três povos e três religiões (judaísmo, islamismo e cristianismo) surgiram de Abraão? A resposta é: Controle e segregação.



Autor
Deepak Sankara Veda​
Direitos Reservados

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

O Hebreu Sobre A Lótus


Descobrindo O Buda Interior

Tudo começou no dia 12 de dezembro de 2003 quando eu fui convidado para palestrar para jovens formandos no Colégio Lumbini, na cidade de Suzano. Naquele ano, eu sequer atentei para o nome do Colégio e também não tenho certeza de que sabia o que Lumbini significava. Eu usei como motivação os Códigos do Filme Matrix

No ano seguinte, 2004, novamente fui convidado para dirigir algumas palavras aos jovens formandos daquele ano no mesmo Colégio Lumbini, e novamente não atentei para o seu significado.

Em 2005, uma jovem da nossa Hayk'la Arazuta (Comunidade Mística) chamada Ilaná, sonhou que ela e o noivo estavam nos EUA para cursar uma Universidade. Lá, eles eram recebidos por um oriental bastante dócil e que os conduziu a um amplo salão biblioteca e no momento no qual se despedia deles, olhou para a jovem e lhe saudou com a palavra Satori. Ilaná memorizou esta palavra pois sabia que ela era para mim. No salão biblioteca os jovens noivos foram recebidos por um afro-americano que os conduziu para assistir uma especie de reportagem onde um grande holocausto estava sendo praticado. O homem afro era Barack Obama e as imagens eram da Síria.

Ilaná me escreveu o sonho o qual guardo até hoje. Levei dez meses para descobrir o significado da palavra Satori, pois ainda não tinha internet na Comunidade. Naquele ano, 2005, eu criei o meu perfil no Orkut e uma jovem me adicionou e foi dela cuja mãe era budista que veio o conhecimento do que Satori é:

Satori (悟り) é um termo budista para "Despertar" e também para "Compreensão" ou "Entendimento". Ele é derivado do verbo japonês Satoru. Na tradição zen-budista, Satori refere-se à experiência de Kensho que signfica "ver sua verdadeira natureza ". Ken significa "ver", shō significa "natureza" ou "essência". Satori e Kensho são comumente traduzido como iluminação. Num sentido mais profundo Satori é significa "Tu és o Buda - O Iluminado".

Eu sempre amei o Oriente. Amava e ainda amo ouvir músicas orientais, tanto japonesas como hindus. Na infância, os meus seriados favoritos eram os japoneses como, Ultraseven, Ultraman, Nacional Kid e o animê Fantomas - o Guerreiro da Justiça. Eu não sabia que toda esta atração era divido a uma das centelhas de almas em mim escondida.

O conhecimento de que D'us me chamava de Satori me abalou. Eu era o rabino da nossa Comunidade e me considerava um judeu, mesmo caminhando pela estrada corrompida do ortodoxismo judaico.

Os sonhos não pararam. Em 2007, no dia 14 de maio, eu mesmo sonhei com o Buda. Eis o sonho: 

"Eu comparecia diante do Buda e fazia uma queixa a ele. Ele estava sentado num trono e eu reclamava da minha ex namorada que ela tinha tentando me prejudicar. Algo como uma “mandala” era enviada do Buda e quando chegava na vila em que esta jovem morava com seu atual companheiro e o bebe deles, aquela mandala se virava para o sol e a luz era refletida para a casa deles avisando que eles deveriam comparecer diante do Buda. Então o Buda os avaliava e os separava mandando o rapaz embora que era levado por dois homens, e a jovem tinha seu bebe tomado pelo Buda. Num determinado momento, o Buda tomou a criança e sentou-se sobre ela, mas seu intuito era testar o rapaz e a moça. O rapaz não teve reação, mas eu implorei pela criança, pedindo ao Buda que não fizesse aquilo. E ai ele entregava a criança para a mãe".

O Buda estava me testando para ver se havia mesmo bondade em mim e se eu seria capaz de interceder por alguém que havia tentando me prejudicar.

Em 2008 sonhei novamente. Desta vez eu estava recebendo em um local belíssimo, como se fosse um mosteiro budista, a benção de um monge onde eu também me tornava um monge. Este foi o ano no qual faleceu o grande ator David Carradine - o Kwai Chang Caine da série Kung Fu que eu amo até os dias atuais.

Em 2011, no dia 24 de fevereiro, eu comecei a escrever um conto místico para o meu livro Crônicas De Qédem, e nem conto se revelou a personagem Dipankara Vedas - chamada de "O Fabricante de Candelabras" - as Lâmpadas Místicas da Sabedoria. Imediatamente senti que Dipankara era um aspecto meu, uma centelha de alma que estava oculta da minha consciência ainda não totalmente desperta. Eu postei um recado no Facebook avisando que eu estaria assumindo, além do meu nome hebreu, o nome Dipankara Vedas.

No dia 3 de maio de 2012, eu fui acometido de uma arritmia cardíaca. No dia 4 fui à Santa Casa de Misericórdia de Suzano para fazer um eletro. o Wesak Festival de Buda (היום של הירח המלא) seria celebrado no dia 6. Depois de ser diagnosticado com esta arritmia que era temporária, resolvi ir ao templo budista em Suzano para receber bênçãos de um monge. O sonho se realizava.

No mesmo mês de maio, dois alunos meus, orientais, me convidaram para ir ao Templo Budista Zulai em Cotia. Foi uma experiência muito significativa e então assumi o nome Dipankara. Eu ainda não conhecia todo o segredo.

Anos antes, no dia 2 de março de 2001, que foi o dia 7 de Adar (Hilulá de Moisés), meu mestre, cuja centelha de alma vive em mim junto com a centelha do seu amado aluno, em yibur no meu professor de judaísmo, me ordenou como o rabino da nossa recém fundada Comunidade naquele ano. Neste dia, o Talibã explodiu a gigante estátua do Buda Dipankara no Afeganistão, mas foi somente em 2014, quando meu Despertar se completou e que acordei, na manhã de sábado de 27 de setembro, sabendo quem eu era e quem havia sido em outras vidas, que descobri, através de uma palestra realizada pelo Lama Padma Santen e postada no Youtube, que Dipankara havia sido um dos primeiros budas na antiguidade.

Em 2015, pesquisando um Código na Torá para uma querida, descobri que o meu próprio apelido espiritual, o nome da centelha do buda em mim, estava no mesmo Código. Ao abri-lo, notei que, não apenas estava escrito Dipankara, mas "Rabi Dipankara" e cruzando-o estava escrito "Aos 50 anos irá para lá, Tzfat (Safed) - a cidade dos Cabalistas em Israel". Eu não havia atentado para esta linha. Então, sonhei, em 2016, que estava no saguão de um aeroporto na Dinamarca ao lado de uma amiga querida que reside lá. Eu estava vestido com meu turbante preto. Logo em seguida tive outro sonho onde me foi mostrado o Sha'ar Ha'Guilgulim e as palavras de Raban Iochanan Ben Zaccai: E preparemos uma cadeira para o Ezequias, rei de Judá. Ele está vindo". Logo após este sonho eu recebi um convite de uma querida amiga que mora em Israel para ir passar alguns meses em sua casa lá.

Um querido amigo, tradutor do Sêfer Yetzirá publicado pela Editora Sêfer, me disse que eu iria sim, este é o desígnio do Criador e que D'us iria me enviar "O Cavalo Selado" para que eu fosse, e realmente como ele havia profetizado, aconteceu. Eu tirei meu passaporte e ganhei de outro querido amigo que mora no Reino Unido, a passagem de ida e volta para Israel. O Código se realiza.


O Código: Rabi (Amarelo) Dipankara (Vermelho) Ele é o Buda (azul/abóbora). Aos 50 anos para Safed (verdade e rosa). Também em verdade está acima o nome da jovem a quem eu pesquisava e "homem bem-aventurado". 

Foi através destas experiências e do conhecimento da Sabedoria Escondida da Torá que eu Despertei e descobri o meu Buda Interior.

Diário
16 de Abril de 2015
19h21m

: - "Meditava pela manhã e na minha Kavanná (introspecção) contemplei-me em uma encarnação onde eu fora um Buda que meditava dentro de uma caverna onde haviam mil outros Budas. Nunca havia lido ou estudado nada a respeito, mas quando voltei da meditação fui pesquisar no Google e descobri que existe um lugar chamado "Caverna dos Mil Budas" que fica na China. Durante minha introspecção neste lugar Sagrado havia uma frase que flutuava sobre minha cabeça escrita em hebraico "Meurat Élef Budahot (מערת אלף בודהות) - Caverna dos Mil Budas". 

Diário
17 De Abril de 2015
Manhã

: - "Durante minha Kavanná, fui transladado novamente para aquele lugar Santo (A Caverna Dos Mil Budas), mas desta vez, havia diante de mim uma Lótus Radiante com Mil Pétalas. Nunca havia visto Flor tão bela e luminosa". Estas foram as minhas primeiras visões da "Pineal - A Cidade Luz" e eu nunca havia lido que, na antiguidade, a Pineal era chamada de "Lótus De Mil Pétalas".


Poemas Místicos
Dipankara Vedas

"Fecho os olhos e visto minha alma no corpo luminoso de Dipankara na Terra dos Budas. Sento-me sobre a minha Lotus de Mil Pétalas e o coral de milhares de vozes que ouço , são de infinitas almas entoando a Sabedoria".

"Ter descoberto o Buda dentro de si mesmo, e o maior milagre que se pode alcançar". 

"Um Buda também deve ser humano, para mostrar aos outros seres que eles também podem alcançar a Iluminação".

"O que Despertou, despertou também a muitos. Um Buda gera outro Buda até o dia que seremos todos Budas".

Sobre encontrar a Iluminação 

"Somente quando a pessoa deseja ardentemente encontrar o Buda, o Cristo, o Messias, Krishna, somente quando ardentemente desejar, então, pela Sabedoria o Buda surgirá diante dela e ela o encontrara no seu próprio interior".

"Queria encontrar palavras para descrever como é maravilhoso fechar os olhos a qualquer momento e contemplar o Estado Do Buda Desperto no meu interior e toda sua Sabedoria. Queria encontrar, mas somente posso compartilhar a Sabedoria e emerge do Jardim dos Treze Budas reveladas a mim pelo Buda que levita sobre a Lótus de Luz no centro da piscina luminosa no meio do Jardim".

O Que Apascenta Entre As Lótus 

Todas as manhãs, após permanecer na "Ohël Moëd Ya'aqov (אהל מועד יעקב) - Tenda da Justiça - O Pilar Central da Árvore das Vidas da Sefirá Tiferet - O Ponto entre a Severidade e a Serenidade - e de agradáveis conversas com Avraham, Yitzchaq e Ya'akov, despeço-me e com as Brachot (bênçãos) dos Patriarcas, desço ao Heichal ha'Sodot (היכל הסודות) - O Palácio dos Mistérios - para ouvir dos Lábios da Tara'á (תרעא) - A Sentinela - os Segredos da Sabedoria que descem do Trono do Divino na forma de uma Coroa cravejada com pedras preciosas (mistérios divinos). Nesta manhã enquanto meditava, a imagem de Dipankara Buda emergiu na minha Kavanná. Ao seu redor uma aura de luz (אור מקיף) - Luz Circundante - sobre a qual levitavam as Letras do Alfabeto Divino. Inúmeros mistérios estavam ali e um deles era um segredo Codificado pelo Rei Salomão em Shir ha'Shirim Pereq 6, passuq 3° (Cântico dos Cânticos 6:3): "Ani Le'Dodi ve'Dodi Lí ha'Roêh ba'Shoshanim (אֲנִי לְדוֹדִי וְדוֹדִי לִי, הָרֹעֶה בַּשּׁוֹשַׁנִּים)". A tradução aproximada seria "Eu sou para o meu amado e o meu amado é para mim, o que apascenta entre as Lótus". Enquanto eu contemplava o verso que, como vaga-lumes levitavam ao redor do Desperto, a palavra "Pastor (ha'Roêh)" se permutou. Suas letras mudaram de lugar se transformando em "ha"Ër Ha'Shem (הער ה)" cujo significado é "O Desperto do Sagrado". Qual é então o segredo deste verso? Quando algum desperta no mundo em sua geração, a Shekináh (שכינה) - A Presença Divina, a Esposa do Rei - vem e se declara para o que Despertou "Eu sou para o meu amado e o meu amado é para mim, o Desperto do Sagrado entre as Lótus". Ele se tornou o Buda, o Cristo, o Messias e agora recebe por mérito casar-se com a Shekináh, sua verdadeira Esposa.

Foi desta visão mística que nasceu a capa para o livro "O Hebreu Sobre A Lótus" e que você pode contemplar aqui abaixo.


Foi então, depois de todas estas experiências que eu atentei que o Buda Gautama havia nascido nos Jardins de Lumbini e que antes, em uma vida anterior, ele recebeu de Dipankara Buda que seria um buda no futuro.

Autor
Dipankara Vedas
"O Hebreu Sobre A Lótus"
Em Processo De Criação

sábado, 24 de janeiro de 2015

A Senda Da Iluminação




O Navi Yeremiahu  (Jeremias), disse: "Postai-vos às margens dos Caminhos e perguntai pelas veredas místicas antigas, eis aí o bom Caminho, trilhai-o e encontrareis descanso para vossas almas, mas dizeis "não trilharemos (כֹּה אָמַר יְהוָה עִמְדוּ עַל-דְּרָכִים וּרְאוּ וְשַׁאֲלוּ לִנְתִבוֹת עוֹלָם, אֵי-זֶה דֶרֶךְ הַטּוֹב וּלְכוּ-בָהּ, וּמִצְאוּ מַרְגּוֹעַ, לְנַפְשְׁכֶם; וַיֹּאמְרוּ, לֹא נֵלֵך). - Jeremias  6:16 

BUDA & A QABALAH

Veredas místicas antigas eu traduzi do termo "Linetivot  (לִנְתִבוֹת)" que alude aos 32 Caminhos Escondidos da Sabedoria. Siddartha Gautama nasceu com 32 marcas no Corpo, e por estas marcas foi dito que ele seria um Sábio.

Dentro deste verso de Jeremias encontramos a sentença "Derech ha'Tov (דֶרֶךְ הַטּוֹב)" cuja gematria é 246 (123×2) e que é a mesma de "Le'hair  (להאיר)" cujo significado é "Iluminar" e 246 é também a gematria de "Pê Niflá  (פה נפלא)" que significa "Lábios maravilhosos". Siddartha iluminou com a Sabedoria que emanou dos seus maravilhosos lábios.

A palavra "tov (טוב)" cujo significado é "bom" tem a gematria igual a 17 e que é exatamente a mesma do título "Buda  (בודה)".

O profeta Jeremias estava instruindo o povo que, a única maneira de alcançar paz (equilíbrio) na vida é  Despertando e como Siddartha,  se tornando o Buda, o iluminado e iluminador, e trilhando a Senda do Buda, mas até hoje nos apaticamente dizemos "não trilharemos".

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA

O código acima foi encontrado dentro do capítulo sexto de Jeremias. No centro, na posição vertical temos "Buda" e cruzando-o na posição horizontal na cor verdade está o passuq (verso) dezesseis do capítulo seis, exatamente a parte que diz "Ei zê Derech ha'Tóv (eis ai o bom Caminho)" que é uma alusão ao Caminho do Meio que foi manifestado no mundo por Ya'aqov Avinu (O Patriarca Jacó). Abaixo de Buda temos Jeremias capítulo seis verso vinte e um onde diz "Kô amar Adonai: Hinení nathan el ha'am ha'zêh, michsholim..." e cuja tradução é "Assim diz Adonai: "Eis que darei a este povo, Sábios... O título "Sábios" aqui foi obtido da permutação da palavra "Michsholim (מִכְשֹׁלִים)" quando a letra "Shin (שֹׁ)" é movida para trás e colocada entre a letra "Mem (מִ)" e a letra "Chaf (כְ)" transformando-se assim em "Maskilim (מִשֹׁכְלִים)" cuja tradução é "Sábios". Seria um acaso que parte deste verso 21 surgisse no Código logo abaixo de Buda? Ou o Sagrado, bendito seja Ele, a colocou ali para ser decodificada?

Nunca confie nas traduções das Bíblias, porque elas foram manipuladas intencionalmente para favores os dogmas das religiões.

Que povo seria este a quem o Sagrado, bendito seja Ele, daria Sábios? Para encontrar a resposta, vamos dar uma olhada em Sêfer Torá Bereshit (Gênesis) capítulo 25 verso 6 cuja tradução aproximada é "E para os filhos das concubinas de Avraham, deu Avraham dádivas e enviou-os de Isaac seu filho, enquanto ele ainda vivia, para Qédmáh na Terra de Qédem (וְלִבְנֵי הַפִּילַגְשִׁים אֲשֶׁר לְאַבְרָהָם, נָתַן אַבְרָהָם מַתָּנֹת; וַיְשַׁלְּחֵם מֵעַל יִצְחָק בְּנוֹ, בְּעוֹדֶנּוּ חַי, קֵדְמָה, אֶל-אֶרֶץ קֶדֶם)".

O Zôhar revela que, estas "dádivas" que Abraão deu aos filhos de Keturá, sua concubina, foram partes da Sabedoria Escondida da Toráh, a QABALAH, e os enviou para Qédem, ou seja, Índia. O nome Ketura é a raiz de Ketoret que é inceso, e sabemos como o incenso é apreciado nos rituais Hindus, Budistas, Bramanistas, Hare Krishnas, etc. Assim foi que a QABALAH foi parar no oriente, através dos filhos de Abraão com Ketura.

CONCLUSÃO

A iluminação atingida por todos os que se tornaram Buda, veio diretamente da Toráh e da QABALAH e assim o Caminho do Meio que Siddartha descobriu que é chamado de Derech ha'Mashiach (o Caminho ou Senda do Messias ou Iluminado) e isto nos explica também porque milhares de Judeus abandonaram o judaísmo para se tornarem praticantes do budismo.



segunda-feira, 8 de abril de 2013

Olhando Para Dentro...

"Este é o lugar onde não podemos olhar", pensou. "Ai está o local que as Reverendas Madres tão relutantemente mencionam. O lugar onde, somente o Kwisatz ha'Derak poderá penetrar" - Duna página 449.



A alma não desperta não pode penetrar no lugar onde os mistérios se ocultam, onde estão escritos e entesourados no interior. Somente o desperto o pode.

Para as demais é um caminho perigoso e que pode "ferir" a mente não preparada e que não adquiriu mérito para penetrar mistérios da Sabedoria. Portando, os mistérios não são para todos.

É como os quatro rabis que penetraram no PaRDeS, o paraíso místico da Sabedoria, o Pomar Secreto, e apenas um sobreviveu.

É um risco para o professor que, sem ponderar, ou por razões financeiras, coloca o aluno como guarda de um tesouro secreto. Assim para estes que vendem a Sabedoria para qualquer um, mercenários que não, mostram não possuir amor nem pela Sabedoria e seus mistérios e nem por seu aluno.



Somente aquele que atingiu o nível de consciência de Mashiach (o desperto, o buddha) poderá penetrar, decifrar e compreender mistérios elevados. 

Há, portanto, uma proibição de ensinar a Sabedoria para aquele que não atingiu o "MEM (מ)", pois aquele lugar secreto, o domicílio da Sabedoria, é o lugar no qual ele não poderá entrar, o Heichal ha'Sodot (Palácio dos Mistérios), e mesmo que chegasse até a Porta, como poderia passar por Ela sem mencionar o nome da Sentinela e obter permissão? Assim, é perigoso para ele até mesmo tentar.

Este é o lugar qual as "Reverendas Madres (os 50 portões do entendimento, da compreensão) tão relutantemente ousam mencionar ao não desperto. Somente o Kwisatz ha'Derak (O desperto) poderá ouvir dos lábios da Mãe Divina (A Compreensão) sobre os tesouros nele segredados.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O Hebreu Sobre A Lótus


"Encontrei a terra pura e estou caminhando sobre ela agora. Aprendi, durante a minha viagem interior que, não existe pureza que não tenha emergido da impureza".

Dipankara Veda

A Lótus é uma flor da família das Nymphaeas que nasce em lugares pantanosos. É uma flor aquática chamada em hebraico de "Shoshanat Mayim (Lírio das Águas)". Ela emerge da impureza dos pantanos povoando de beleza lugares repleto de feiura e sujeira. Ela é exatamente o que diz o Zohar Sagrado: "Não existe nada puro neste mundo que não tenha sido extraído da impureza". Assim o é com a "iluminação messiânica". Nenhum "Buddha (Messias)" que tenha impactado este mundo nasceu da chamada "Tahorá (Pureza)" e sim da impureza. Este é também o segredo da "Pará Edumá - A Vaca Vermelha" a qual o Zohar revela ser "roma" que é vermelha.

O hebreu sobre a lótus alude aqueles hebreus/judeus que abandonaram a prática do judaísmo rabínico e seu veneno para encontrar a iluminação através da meditação, especificamente do budismo. Inúmeros judeus tem "cambiado" suas vidas em direção à verdadeira prática da Torah ensinada pelo pai Abraão aos seus filhos e filhos de suas concubinas. O judaísmo surgiu do veneno da nachash (serpente) e sua descendência, a "Érev Rav (Multidão Místa)" que são as almas dos "nefilim, giborim, anaqim, refaim e amaleq". As primeiras letras dos nomes destas almas formam o acrônimo "Nega Rá" cujo significado é "Contágio do Mal". Sobre eles o Zohar revela: "Eles constroem escolas rabínicas e casas de estudo da Torah que contem o rolo da Torah com uma coroa no topo, mas eles fazes isto por amor a eles próprios e não por amor ao Criador". O Zohar continua revelando que eles são a casa de toda dor no mundo, guerras e perseguisão contínua. Portanto, é um erro querem se associar a eles e pertencer a está prática que faz mal a alma, cuja pregação central é o ódio e não o amor.

Existem famílias de "Cohanim (Sacerdotes)" que aceitaram a pratica budista e seus místérios. Em São Paulo, uma das mestras do budismo é a "Monja Cohen".

Estudando no dia de ontém, descobri um importante código no livro do profeta Jeremias, no verso que diz: "Postai-vos às margens dos caminhos e perguntaivos pelas sendas antigas, eis ai o bom caminho, andai por eles e encontrarei descanso para as vossas almas (Jeremias 6:16)". Dentro deste verso encontrei "Buddha". O código e seus detalhes pode ser visualizado abaixo:


 Clique na imagem para alargá-la

Acima, no centro do texto hebraico de Jeremias marcado em vermelho e na posição vertical (em pé) está Buda e cruzando-o está o verso 16 do capítulo 6º de Jeremias, sendo que a frase "ei zê ha'derech ha'tóv (eis ai o bom caminho)" o está cruzando compartilhando a letra "Dalet (ד)" de "Buda (בּוּדְהָא)". Lembrando que "Buda (בּוּדְהָא)" significa "Aquele que despertou". Cruzando Buddha na vertical marcado com a cor abóbora está "mi-Qedem (do oriente)" e onde "mi-Qedem" termina está o verso "E disse o Eterno: Darei a este povo (do oriente) homens sábios... (Jer 6:21)" e "sábios" que vem do hebraico "masklim (מַּשְׂכִּלִים) aparece no versículo por temurá (permutação). Abaixo destes está o verso de Jeremias 6:22 "E disse o Eterno: Eis o povo que vem da terra do norte" e que decodificado na verdade diz: "Eis o povo que vem da terra do código...". A questão aqui é o termo "Tzafon (norte)" que tendo o nikud (vogal) mudada para "u" fica "Tzafun" cujo significado é "segredo codificado". Dentro deste verso está codificado "Buda (בּוּדְהָא)" que é a segunda ocorrência no texto.

Há duas maneiras de transliterar "Buda (בּוּדְהָ)" sendo uma esta aqui mais utilizada por mim e a outra da forma inglesa que é "Buddha (בּוּדְהָא)". No versículo de Jeremias onde se lê "derech ha'tóv u'lechú bá (דֶרֶךְ הַטּוֹב וּלְכוּ-בָהּ)" que se traduz "o bom caminho e andai nele..." as letras iniciais (roshei teivos) são as letras de "Buda (בּוּדְהָ)". Veja abaixo:

דֶרֶךְ הַטּוֹב וּלְכוּ-בָהּ

Quando permutamos estas letras rearranjado-as para as suas posições corretas, elas se revelam "Buda (בּוּדְהָ)" provando assim que, o caminho mencionado aqui é o caminho do meio chamado "Derech Ha'Mashiach (הדרך המשיח)" que é o caminho do Despertar também chamado "O Caminho Dourado (נתיב הזהב)" transliterado "Nativ Ha'Zahav" ou "Nativ Zahav (נתיב זהב)" cujas iniciais são as roshei teivos do termo "Zen (זן)".

O Zohar revela que Hashem escolheu a letra "Beit" para começar a criação por ela ser a inicial da palavra "Brachá" cujo significado é "Benção" e portanto, tudo o que se inicia por esta letra sagrada é abençoado. Buddha é iniciado pela letra beit.

Eu não codifiquei isto no Tana'k, foi o Sagrado, bendito seja Ele, eu apenas o descobri guiado pela "Shekiná (Presença Divina)".

Minha decisão em abonar o judaismo foi um processo lento e doloroso. Começou em 2003 e se estendeu até 2012. Em 2005 eu abandonei o titulo rabínico assumindo o titulo "Naib" cujo significado é "Aquele que serve à tribo".


A primeira evidência de que eu estava sendo guiado pelo Eterno para encontrar o meu verdadeiro destino aconteceu em Dezembro de 2003 quando fui convido para fazer uma palestra para jovens formandos do Colégio Lumbini em Suzano. Ora, Lumbini foi o local em Kapilavastu onde Buddha nasceu.

Em 2005 vieram os primeiros sonhos com Buddha e o Budismo. Em 2008 durante um sonho, monjes me disseram que o Piloto Ayrton Senna havia atingindo a 8ª consciência de Buddha. Eu nunca tinha lido nada sobre budismo até então, mas, naquela manha de 8 de Maio de 2008, após acordar deste sonho, pesquisei no Google e descobri, para minha elevação, que são 8 as consciências de Buddha. A 8ª alude a Chochmá que é a consciência da Sabedoria da Árvore das Vidas.

Este será meu novo blog daqui em diante, onde minha "nova vida" e "consciência" será compartilhada com todos. Ainda continuo a jornada mística em direção ao Deserto e a verdadeira prática de Abraão nosso pai.



Autor
Dipankara Vedas
O Hebreu Sobre A Lótus